Você sabia que até mesmo seu colega mais esforçado pode sofrer com a curva do esquecimento? Na verdade, praticamente todos nós já experimentamos a terrível consequência dessa curva, que consiste no esquecimento da metade do que aprendemos na primeira hora após aprender. É isso mesmo, você não leu errado. Tudo o que a professora falou hoje em sala de aula, se você não revisou, já esqueceu de pelo menos metade do que foi dito.
Porém, segundo alguns estudos e experimentos, existe um jeito de amenizar o efeito dessa curva: praticando a revisão. A cada uma hora de aula, revise, durante alguns minutos, o conteúdo transmitido. Assim, seu cérebro armazenará cada vez mais.
Além disso, ao estudar para uma prova, o psicólogo Hal Pashler1sugere que você divida o conteúdo em dez partes com um mesmo intervalo de tempo entre as sessões, pois assim o cérebro será acionado quando realmente estiver pronto para reter novas informações.
Todas essas informações culminam em um mesmo ponto, que seu professor ou pais já devem ter dito: estudar rapidamente para uma avaliação e na última hora terá poucos resultados a curtíssimo prazo, ou seja, rapidamente você esquecerá o que estudou e não reterá muita coisa.
Essas técnicas nos ajudam a aprender, mas quando o assunto é memória, outra técnica entra em ação: a mnemônica. A maioria das pessoas encontra dificuldade para memorizar certas coisas, como números de telefone, RG, endereços, listas. Para facilitar essa memorização, podemos usar a mnemônica, ou seja, frases ou até mesmo histórias associadas às informações a ser memorizadas. Estes macetes, que facilitam a memorização com o uso de frases, são exemplos de mnemônica.
Faça um teste: tente memorizar rapidamente a lista de compras abaixo e, depois de algum tempo, tente relembrá-la:
Provavelmente algum item ficará faltando. Mas, se você criar uma história com os itens da lista, ficará mais fácil memorizá-la. Por exemplo, tente imaginar a cena desta história:
Um saco de Arroz estava bebendo detergente tranquilamente com a Sra. Abobrinha e o Sr. Limão. Quando menos esperavam, a Escova de Dente vermelha apareceu, toda suja de farinha de trigo, dizendo que o Leite e o Óleo estavam brigando. Mais que depressa, o Arroz, a Sra. Abobrinha e o Sr. Limão montaram um plano e chamaram alguns amigos para ajudar na separação da briga. O Queijo Ralado entrou em ação derramando queijo em cima do Óleo e do Leite para dificultar o movimento de ambos, mas a briga continuou. Então, a Dna. Rúcula e a Dna. Alface vieram voando e agarraram cada um, tentando assim separá-los.
Com a história, fica mais fácil lembrar os itens da compra até mesmo depois de um bom tempo.
Agora que você já conhece a técnica da mnemônica, coloque em prática com outras listas para decorar. E não se esqueça de criar a história desenhando-a em sua mente. Não custa nada tentar. Além disso, “a prática leva à perfeição”!
1. Hal Pashler é professor de ciências cognitivas na Universidade da Califórnia, em San Diego.
Porém, segundo alguns estudos e experimentos, existe um jeito de amenizar o efeito dessa curva: praticando a revisão. A cada uma hora de aula, revise, durante alguns minutos, o conteúdo transmitido. Assim, seu cérebro armazenará cada vez mais.
Além disso, ao estudar para uma prova, o psicólogo Hal Pashler1sugere que você divida o conteúdo em dez partes com um mesmo intervalo de tempo entre as sessões, pois assim o cérebro será acionado quando realmente estiver pronto para reter novas informações.
Todas essas informações culminam em um mesmo ponto, que seu professor ou pais já devem ter dito: estudar rapidamente para uma avaliação e na última hora terá poucos resultados a curtíssimo prazo, ou seja, rapidamente você esquecerá o que estudou e não reterá muita coisa.
Essas técnicas nos ajudam a aprender, mas quando o assunto é memória, outra técnica entra em ação: a mnemônica. A maioria das pessoas encontra dificuldade para memorizar certas coisas, como números de telefone, RG, endereços, listas. Para facilitar essa memorização, podemos usar a mnemônica, ou seja, frases ou até mesmo histórias associadas às informações a ser memorizadas. Estes macetes, que facilitam a memorização com o uso de frases, são exemplos de mnemônica.
Faça um teste: tente memorizar rapidamente a lista de compras abaixo e, depois de algum tempo, tente relembrá-la:
Provavelmente algum item ficará faltando. Mas, se você criar uma história com os itens da lista, ficará mais fácil memorizá-la. Por exemplo, tente imaginar a cena desta história:
Um saco de Arroz estava bebendo detergente tranquilamente com a Sra. Abobrinha e o Sr. Limão. Quando menos esperavam, a Escova de Dente vermelha apareceu, toda suja de farinha de trigo, dizendo que o Leite e o Óleo estavam brigando. Mais que depressa, o Arroz, a Sra. Abobrinha e o Sr. Limão montaram um plano e chamaram alguns amigos para ajudar na separação da briga. O Queijo Ralado entrou em ação derramando queijo em cima do Óleo e do Leite para dificultar o movimento de ambos, mas a briga continuou. Então, a Dna. Rúcula e a Dna. Alface vieram voando e agarraram cada um, tentando assim separá-los.Com a história, fica mais fácil lembrar os itens da compra até mesmo depois de um bom tempo.
Agora que você já conhece a técnica da mnemônica, coloque em prática com outras listas para decorar. E não se esqueça de criar a história desenhando-a em sua mente. Não custa nada tentar. Além disso, “a prática leva à perfeição”!
1. Hal Pashler é professor de ciências cognitivas na Universidade da Califórnia, em San Diego.
Referências:
CURVA do esquecimento. 21 maio 2008. Disponível em: <http://memorizacao.blogspot.com/2008/05/curva-do-esquecimento.html>. Acesso em: 30 set. 2011.
KIDERRA, Inga. Descoberta a melhor forma para estudar. E aprender. 25 nov. 2008. Disponível em: <http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberta-a-melhor-forma-de-estudar-e-aprender>. Acesso em: 30 set. 2011.
PONTES, Felipe. Memória turbinada. Disponível em:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT252261-17773,00.html. Acesso em: 30 set. 2011.
KIDERRA, Inga. Descoberta a melhor forma para estudar. E aprender. 25 nov. 2008. Disponível em: <http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberta-a-melhor-forma-de-estudar-e-aprender>. Acesso em: 30 set. 2011.
PONTES, Felipe. Memória turbinada. Disponível em:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT252261-17773,00.html. Acesso em: 30 set. 2011.
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