Imagem: reprodução
Coleção
Reencontro Infantil
Editora: Scipione Paradidáticos
Número de Páginas: 56
Número Edição:1
Ano Edição: 2007
Número Edição:1
Ano Edição: 2007
A Volta ao Mundo em 80 Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours, em francês) é um romance de aventura escrito pelo francês Júlio Verne e lançado em 1873. É considerada uma das maiores obras da literatura mundial, tendo inspirado várias adaptações ao cinema e ao teatro.
O livro conta a história de um
inglês, Phileas Fogg, que devido a uma aposta com os seus amigos de jogo, é
levado a dar a volta ao Mundo em 80 dias, acompanhado pelo seu fiel criado,
Passepartout. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários
lugares do Mundo. Utilizará nela muitos
meios de transporte, paquetes, comboios, carruagens, iates, navios mercantes,
trenós e um elefante.O percurso é planeado e as datas anotadas para que
nada falhe. Mr. Fogg inscreveu estas
datas sobre um itinerário disposto em colunas, o qual indicava – desde 2 de
Outubro até 21 de Dezembro – o mês, a data, o dia, as chegadas regulamentares e
as chegadas efetivas a cada ponto principal, Paris (2), Brindisi (3), Suez (4),Bombaim (5), Calcutá (6), Singapura (7), Hong-Kong (8), Iocoama (9), São Francisco (10), Nova Iorque (11),Liverpool (12), Londres (1), o que lhe permitia calcular o ganho
obtido ou a perda sofrida em cada lugar do trânsito.
Personagens
principais
Mr. Phileas Fogg: cavalheiro inglês,
rico e enigmático, que morava em Londres. Ele tinha uma rotina inalterável:
acordava às 8h da manhã, fazia a barba às 9h37 e partia para o clube reformador
para ler o jornal.
Jean Passepartout:
criado francês recém-contratado por Phileas Fogg, que o acompanha em sua volta
ao mundo. Nas versões brasileiras, também é chamado de "Fura-Vidas"
ou "Faz-Tudo".
Detetive Fix:
inspetor de polícia britânico que, após ver que a descrição do autor de um
assalto ao Banco da Inglaterra se enquadra com a de Phileas Fogg, vai
persegui-lo por todos os países tentando capturá-lo.
Sra. Aouda :
é uma jovem indiana de beleza européia e muito agradável que foi salva por
Phileas Fogg e Passepartout da morte durante a passagem dos dois pela Índia.
Ela segue com eles pelo restante da jornada.
Obra
Fíleas
Fogg é um senhor inglês da Era Vitoriana, um tanto quanto solitário e sereno,
que mora em Londres e
tem uma rotina inalterável: acorda sempre no mesmo horário, faz a barba, toma
café da manhã e parte para o Reform
Club, onde passa o restante do dia. Lá, Fogg almoça e lê os principais
jornais da capital inglesa. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional
partida de uíste jogo de cartas para duas duplas (ancestral do Bridge) e para
comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E
assim se segue até o fatídico dia da aposta.
De Londres -
a Suez - paquete e caminho-de-ferro
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7 dias
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De Suez a Bombaim -
paquete
|
13 dias
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De Bombaim a
Calcutá - caminho-de-ferro
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3 dias
|
De Calcutá a
Hong Kong - paquete
|
13 dias
|
De Hong Kong a
Yokohama - paquete
|
6 dias
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De Yokohama a
São Francisco - paquete
|
22 dias
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De São Francisco a Nova Iorque -
caminho-de-ferro
|
7 dias
|
Nova Iorque -
Londres: paquete, caminho-de-ferro
|
9 dias
|
'Total: 80 dias
|
Eis que
surge um assunto novo: o roubo acontecido no Banco da Inglaterra, dias atrás. O ladrão havia
levado 55 mil libras da casa bancária e fugira sem deixar traços. Sentados à
mesa, os jogadores especulam a respeito do paradeiro do ladrão. Fogg, até então
quieto, comenta que o referido ladrão poderia estar em qualquer lugar, afinal,
por causa dos avanços tecnológicos da época, qualquer um seria capaz de dar uma
volta ao mundo em apenas 80 dias. Seus colegas dizem que tal façanha seria
impossível e que ele não estava levando em conta os imprevistos que a
empreitada traria consigo. Fogg permanece firme e, impassível, diz que ele
mesmo o faria. Travam então uma aposta de 20 Mil libras e o destemido
cavalheiro decide partir imediatamente. Estaria de volta no dia 21 de Dezembro de
1872.
Partem
então ele e seu criado Jean Passepartout, um francês que acabara de ser
contratado e, atônito, seguia todas as orientações de seu amo. Da Grã-Bretanha
embarcam para a França, que apenas dois anos havia deixado de ser um império
governado por Napoleão III e se tornado uma república. Pegam um trem para o sul
da Europa,
atravessando a República Francesa e o Reino da Itália, que havia se unificado
apenas uma década atrás, de lá pegam um vapor para Suez, na África.
No seu encalço, entretanto, segue um detetive inglês, convicto de que havia
sido Fogg quem roubara o banco londrino. O detective Fix segue-os até Suez,
possessão inglesa no Egito (que havia vendido a região devido a dívidas que
contraiu na construção do Canal de Suez), à espera de um mandado de prisão para
Phileas Fogg, a fim de garantir uma recompensa oferecida pela polícia inglesa.
O mandado não chega e Fix é obrigado a segui-los até que consiga a ordem de
prisão. Fogg e Passepartout pegam outro navio em Suez com destino a Bombaim,
cidade na costa oeste da Índia, uma colônia britânica. Fix continua a segui-los de
perto, crente de que fora Fogg quem roubara aquele banco.
Já em
Bombaim, os dois pegam um trem para Calcutá,
na costa leste indiana. Surge um imprevisto, porém: a ferrovia estava
inacabada. Tiveram, então, que descer na metade do caminho e improvisar um
segundo meio de transporte até chegar ao outro ponto da rede, onde haveria
outro trem. Fogg, um homem mais que remediado, compra para si um elefante, e
seguem viagem. Um guia é contratado para levá-los selva adentro até alcançarem
a outra parte da ferrovia. No caminho, presenciam um estranho ritual nativo que
lhes dá calafrios: uma bela mulher era carregada para ser queimada viva junto
ao corpo do marido, já morto. Tinham o costume de que, se o marido morresse, a
mulher deveria morrer junto. Fogg, incrédulo, não podia acreditar em tal
façanha. Como estava algumas horas adiantado no seu intento, decide dar meia
volta e resgatar a moça. Passepartout finge que é o cadáver e entra no caixão.
Na hora do ritual, levanta de seu leito fúnebre e carrega a donzela nos braços,
provocando arrepios nos que assistiam à cerimônia. Assim, eles resgatam a moça,
Aouda, e conseguem fugir.
Chegam
por fim a Calcutá, junto com Aouda, que tem os mesmos hábitos ingleses
que Fogg e lhes jura a mais eterna gratidão. De lá partem para Hong Kong, outra
colônia britânica, em um navio, ainda seguidos por Fix, ansioso por pegá-los.
Em Hong Kong,
Fix leva Passepartout a um bar da cidade e decide contar a razão de os estar
seguindo. Conta também que está tramando atrasar a viagem deles para que o
mandado de prisão finalmente chegue e ele consiga prender Fogg. Passepartout,
fiel ao seu patrão, não acredita em uma só palavra do detetive e Fix deixa o
pobre francês embriagado. Fogg acaba por perder o navio que os levaria a Yokohama,
no Japão da
Era Meiji. Passepartout, desorientado, embarca para Yokohama, mas deixando seu
amo para trás. O cavalheiro não se faz de vencido e aluga um barco para levar a
senhorita Aouda, Fix (o qual pensa ser um amigo) e ele para o porto de Xangai, na China da Dinastia
Quing. Lá, conseguem pegar um outro navio para Yokohama.
Passepartout,
faminto e derrotado, passa a trabalhar em um circo de Yokohama, que depois iria
para os EUA.
Seu objetivo era terminar a viagem para seu amo. Por acaso, Fogg assiste ao
espetáculo de que Passepartout participava. Felizes por se reencontrarem,
continuam a viagem. Pegam outro navio e seguem para São Francisco, Estados
Unidos, país que ainda estar se recuperando dos efeitos de uma
Guerra Civil que ocorreu a uma década atrás.
Em
território estadunidense, já não há como o detetive prender Fogg, uma vez que
se encontram fora de área sob jurisdição inglesa, e portanto Passepartout
permite que este continue a viajem com os três, sem contar nada a seu amo. Em
São Francisco os quatro pegam um trem para Nova Iorque,
na recém-inaugurada ferrovia que corta os EUA de oeste a leste,. No meio do
caminho um bando de índios Sioux ataca o trem e leva Passepartout como refém. Seu
dedicado amo não pensa duas vezes ao ir resgatá-lo e prosseguir viagem. Chegam
atrasados a Nova Iorque, tendo perdido o navio que partira de lá para Liverpool,
mas Fogg consegue alugar outro navio que os levaria até a costa inglesa. Quando
chegam ao Reino Unido, ainda em tempo de Fogg ganhar a
aposta, Fix consegue prendê-lo.
Descobre-se,
entretanto, que o verdadeiro ladrão já havia sido preso há três dias, e após
algumas horas Fogg é solto. Partem em correria os três, Fogg, Passepartout e
Aouda, para Londres, mas chegam cinco minutos atrasados e nem passam pela
frente do clube. Fogg, no outro dia, profundamente abatido, vai conversar com
Aouda, e ela acaba pedindo-o em casamento. Passepartout vai correndo para a
igreja marcar a cerimônia para o dia seguinte. Ao chegar lá, percebe que, ao
contornar o mundo indo sempre para leste, Fogg ganhara um dia de vantagem, o
que não havia notado. Ainda havia tempo para ganhar a aposta! Seus colegas o
esperavam no salão no Reform Clubno
horário combinado, quando Fíleas Fogg chega, festa.
Sugestões
·
É aconselhável, para que a leitura deste livro seja
mais interessante e profunda, que o leitor tenha uma visão global do
planisfério terrestre, que possua alguns conceitos básicos de geografia,
principalmente na compreensão de coordenadas.
·
Alguns conceitos úteis: Linha Internacional de Data, Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio, Equador, Meridiano de Greenwich, longitude, latitude.
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Outra sugestão, que também torna a leitura deste
livro muito interessante, é acompanhar a viagem com um mapa ou um atlas do mundo, quanto mais completo e
pormenorizado melhor.
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Domínio
Público Download gratuito do livro "A Volta ao Mundo em 80
Dias"
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Volta_ao_Mundo_em_80_Dias
Obrigada pelas sugestões!
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