Título: Boi-de-Mamão, OPáginas: 38Editora: FTDAno: 2005Assunto: Infanto-Juvenis - Literatura Infantil
Em O Boi-de-Mamão, o escritor e folclorista viajante Rogério Andrade Barbosa monta uma narrativa na qual dona Bentinha, antiga moradora de Florianópolis - conhecida como a Ilha da Magia - conta a um
grupo de estudantes um pouco das tradições locais.
Dona Bentinha relembra as bruxas e assombrações, os causos contados pelas rendeiras, pelos pescadores
e por outros contadores de histórias, para passar aos leitores um pouco dessa tradição popular herdada
dos imigrantes açorianos. Em destaque, ela narra o folguedo do boi de Santa Catarina, o Boi-de-Mamão,
com seus personagens típicos, como a Bernúcia e a Maricota. Uma festa de rua que revive em cada um sua
identidade cultural, presente no fundo - ou nas raízes - de todos.
Biografia: Professor, escritor, contador de histórias e ex-voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau. Graduou-se em Letras na UFF (RJ) e fez Pós-Graduação em Literatura Infantil Brasileira na UFRJ. Trabalha na área de literatura Afro-Brasileira e programas de incentivo à leitura, proferindo palestras e dinamizando oficinas. São 25 anos de literatura e mais de 90 livros publicados, alguns traduzidos para o inglês, espanhol e alemão.
Fonte: http://www.rogerioandradebarbosa.com
BOI-DE-MAMÃO
ORIGEM
O Boi-de-Mamão envolve dança e cantoria em torno do
tema épico da morte e ressureição do boi. Esta brincadeira é encontrada em
várias partes do país, recebendo diferentes nomes. No nordeste é conhecido como
"Bumba Meu Boi" ou "Boi Bumbá".
Em Santa Catarina a brincadeira está presente em quase todos os municípios do litoral com o nome de "Boi-de-Mamão".
Antigamente, a brincadeira era conhecida em nosso litoral como "Boi de Pano", mas com a pressa de fazê-lo, acabaram utilizando um mamão verde para fazer a cabeça do boi. Daí o nome de Boi-de-Mamão, mantido até a época atual, onde se vê cabeças de todos os tipos, até mesmo de boi, menos de mamão.
A descrição mais antiga do folguedo, em Florianópolis, é de 1871 feita pelo historiador José Arthur Boiteux.
COMO É APRESENTADO
Até algum tempo atrás, cerca de trinta anos, o folguedo era apresentado nas ruas da cidade, no período de junho a agosto. Os grupos percorriam as ruas do bairro, e se apresentavam em frente da casa daquele que contribuía com alguns trocados, o “dono da casa,” mencionado nos versos. Não havia valor fixo, cada um conribuia com o que podia. Hoje as apresentações se restringem a eventos e datas comemorativos, mas continuam tocando o coração de todos, principalmente das crianças.
Além dos integrantes do grupo que vestem fantasias e dão vida a diversos personagens, a cantoria é acompanhada por 3 músicos com pandeiro, violão, gaita, incluindo um cantor que narra a estória.
ENREDO
O boi de estimação de Mateus, homem simples do interior da ilha, como algo que lhe faz mal e acaba morrendo. Desesperado, Mateus busca ajuda do médico e curandeiro para ressuscitá-lo. O boi ressucita, e toda a freguesia festeja.
PERSONAGENS E CANTORIAS
Os personagens são confeccionados com pano, esponja, papel maché, arame, madeira e materiais diversos.
Antes da apresentação dos personagens há a chamada do povo, com a seguinte cantoria:
Em Santa Catarina a brincadeira está presente em quase todos os municípios do litoral com o nome de "Boi-de-Mamão".
Antigamente, a brincadeira era conhecida em nosso litoral como "Boi de Pano", mas com a pressa de fazê-lo, acabaram utilizando um mamão verde para fazer a cabeça do boi. Daí o nome de Boi-de-Mamão, mantido até a época atual, onde se vê cabeças de todos os tipos, até mesmo de boi, menos de mamão.
A descrição mais antiga do folguedo, em Florianópolis, é de 1871 feita pelo historiador José Arthur Boiteux.
COMO É APRESENTADO
Até algum tempo atrás, cerca de trinta anos, o folguedo era apresentado nas ruas da cidade, no período de junho a agosto. Os grupos percorriam as ruas do bairro, e se apresentavam em frente da casa daquele que contribuía com alguns trocados, o “dono da casa,” mencionado nos versos. Não havia valor fixo, cada um conribuia com o que podia. Hoje as apresentações se restringem a eventos e datas comemorativos, mas continuam tocando o coração de todos, principalmente das crianças.
Além dos integrantes do grupo que vestem fantasias e dão vida a diversos personagens, a cantoria é acompanhada por 3 músicos com pandeiro, violão, gaita, incluindo um cantor que narra a estória.
ENREDO
O boi de estimação de Mateus, homem simples do interior da ilha, como algo que lhe faz mal e acaba morrendo. Desesperado, Mateus busca ajuda do médico e curandeiro para ressuscitá-lo. O boi ressucita, e toda a freguesia festeja.
PERSONAGENS E CANTORIAS
Os personagens são confeccionados com pano, esponja, papel maché, arame, madeira e materiais diversos.
Antes da apresentação dos personagens há a chamada do povo, com a seguinte cantoria:
VAMOS MORENINHA,
VAMOS ATÉ LÁ
VAMOS LÁ NA VILA
PARA VER MEU BOI DANÇAR
bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
bis
VAMOS ATÉ LÁ
VAMOS LÁ NA VILA
PARA VER MEU BOI DANÇAR
bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
bis
A FOLHA DO LIMÃO VERDE
TEM CHEIRO DE LIMÃO
MORENA ME DÁ UM BEIJO
QUE EU TE DOU MEU CORAÇÃO
bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
bis
TEM CHEIRO DE LIMÃO
MORENA ME DÁ UM BEIJO
QUE EU TE DOU MEU CORAÇÃO
bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
bis
A ENTRADA DO BOI
TE LEVANTE BOI MALHADO
TE LEVANTA DEVAGAR
Vem cá meu boi, vem cá
TE LEVANTA DEVAGAR
QUE É PRA NÃO ESCORREGAR
Vem cá meu boi, vem cá
O MEU BOI É DE MAMÃO
DA CABEÇA ATÉ O CHÃO
Vem cá meu boi, vem cá
OLHA A VOLTA QUE ELE DEU
OLHA A VOLTA QUE ELE DÁ
Vem cá meu boi, vem cá
TE LEVANTE BOI MALHADO
TE LEVANTA DEVAGAR
Vem cá meu boi, vem cá
TE LEVANTA DEVAGAR
QUE É PRA NÃO ESCORREGAR
Vem cá meu boi, vem cá
O MEU BOI É DE MAMÃO
DA CABEÇA ATÉ O CHÃO
Vem cá meu boi, vem cá
OLHA A VOLTA QUE ELE DEU
OLHA A VOLTA QUE ELE DÁ
Vem cá meu boi, vem cá
ESSE BOI É DE MAMÃO
FAZ A TUA OBRIGAÇÃO
Vem cá meu boi, vem cá
ESSE BOI É DE FOLIA
DÁ GALHADA NA GURIA
Vem cá meu boi, vem cá
TE APRESE TA SEU MATEUS
BOTA ESSE BOI NO CHÃO
Vem cá meu boi, vem cá
A MORTE DO BOI
O MEU BOI MORREU
QUE SERÁ DE MIM
MANDA BUSCAR OUTRO,
MANINHA
LÁ NO PIAUÍ
Bis
UM MINUTO DE SILÊNCIO
PRO BOIZINHO QUE MORREU
VOU CHAMAR O SEU DOUTOR
PRA VER O QUE ACONTECEU
O MEU BOI MORREU
QUE SERÁ DE MIM
MANDA BUSCAR OUTRO,
MANINHA
LÁ NO PIAUÍ
Bis
UM MINUTO DE SILÊNCIO
PRO BOIZINHO QUE MORREU
VOU CHAMAR O SEU DOUTOR
PRA VER O QUE ACONTECEU
A RESSURREIÇÃO DO BOI
TE LEVANTA BOI DOURADO
TE LEVANTE DEVAGAR
Vem cá meu boi, vem cá
TE LEVANTA DEVAGAR
QUE É PRA NÃO ESCORREGAR
Vem cá meu boi, vem cá
OLHA A VOLTA QUE ELE DEU
OLHA A VOLTA QUE ELE DÁ
TE LEVANTA BOI DOURADO
TE LEVANTE DEVAGAR
Vem cá meu boi, vem cá
TE LEVANTA DEVAGAR
QUE É PRA NÃO ESCORREGAR
Vem cá meu boi, vem cá
OLHA A VOLTA QUE ELE DEU
OLHA A VOLTA QUE ELE DÁ
Vem cá meu boi, vem cá
ESSE BOI NÃO É DAQUI
É DO SERTÃO DO PIAUÍ
Vem cá meu boi, vem cá
TE APRESENTA SEU CAVALO
TUA HORA VAI CHEGAR
Vem cá meu boi, vem cá
ESSE BOI NÃO É DAQUI
É DO SERTÃO DO PIAUÍ
Vem cá meu boi, vem cá
TE APRESENTA SEU CAVALO
TUA HORA VAI CHEGAR
Vem cá meu boi, vem cá
A ENTRADA DO CAVALINHO
O MEU CAVALINHO
ELE JÁ CHEGOU
E O DONO DA CASA
JÁ CUMPRIMENTOU
Refrão
O MEU CAVALINHO
DO PÊLO VERMELHO
QUEM MONTA NELE
É UM CAVALEIRO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
CAVALO BONDOSO
OI, QUEM MONTA NELE
É MOÇO BONDOSO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
ELE JÁ CHEGOU
E O DONO DA CASA
JÁ CUMPRIMENTOU
Refrão
O MEU CAVALINHO
DO PÊLO VERMELHO
QUEM MONTA NELE
É UM CAVALEIRO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
CAVALO BONDOSO
OI, QUEM MONTA NELE
É MOÇO BONDOSO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
CAVALO LIGEIRO
VAI LAÇAR O BOI
DENTRO DO TERREIRO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
ESTÁ CHEGANDO A HORA
BOTA O BOI NO LAÇO
NÃO TENHA DEMORA
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
NÃO TENHA DEMORA
BOTA O BOI NO LAÇO
SAI DE PORTA AFORA
CAVALO LIGEIRO
VAI LAÇAR O BOI
DENTRO DO TERREIRO
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
ESTÁ CHEGANDO A HORA
BOTA O BOI NO LAÇO
NÃO TENHA DEMORA
REFRÃO
O MEU CAVALINHO
NÃO TENHA DEMORA
BOTA O BOI NO LAÇO
SAI DE PORTA AFORA
A VEZ DA CABRINHA
(É o boi das crianças, tem menor porte e dança mais rápido)
E O VAQUEIRO CHAMA A CABRA
Ê CABRA, Ê CABRA
CHAMA A CABRA PRO SALÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
ESSA CABRA NÃO BERRA
Ê CABRA, Ê CABRA
QUERO VER ELA BERRAR
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E DÁ UM BERRO
Ê CABRA, Ê CABRA
ELA COMEU MINHA PARREIRA
Ê CABRA, Ê CABRA
ELA ESTÁ COM CAGANEIRA
Ê CABRA, Ê CABRA
Ê CABRINHA DANADA
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ GALHADA NO VAQUEIRO
Ê CABRA, Ê CABRA
(É o boi das crianças, tem menor porte e dança mais rápido)
E O VAQUEIRO CHAMA A CABRA
Ê CABRA, Ê CABRA
CHAMA A CABRA PRO SALÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
ESSA CABRA NÃO BERRA
Ê CABRA, Ê CABRA
QUERO VER ELA BERRAR
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E DÁ UM BERRO
Ê CABRA, Ê CABRA
ELA COMEU MINHA PARREIRA
Ê CABRA, Ê CABRA
ELA ESTÁ COM CAGANEIRA
Ê CABRA, Ê CABRA
Ê CABRINHA DANADA
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ GALHADA NO VAQUEIRO
Ê CABRA, Ê CABRA
Ô VAQUEIRO DA CABRINHA
Ê CABRA, Ê CABRA
FAZ A TUA OBRIGAÇÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
PEGA A CABRA PELO GALHO
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UMA VOLTA NO SALÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UMA VOLTA E VAI EMBORA
Ê CABRA, Ê CABRA
TUA HORA JÁ CHEGOU
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E VAI EMBORA
Ê CABRA, Ê CABRA
TUA HORA JÁ CHEGOU
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E VAI EMBORA
Ê CABRA, Ê CABRA
FAZ A TUA OBRIGAÇÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
PEGA A CABRA PELO GALHO
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UMA VOLTA NO SALÃO
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UMA VOLTA E VAI EMBORA
Ê CABRA, Ê CABRA
TUA HORA JÁ CHEGOU
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E VAI EMBORA
Ê CABRA, Ê CABRA
TUA HORA JÁ CHEGOU
Ê CABRA, Ê CABRA
DÁ UM PULO E VAI EMBORA
LÁ VEM A BERNUNÇA
A BERNUNÇA é figura fantasmagórica que teria sido
inspirada na figura do dragão celeste chinês. Durante sua apresentação, a
bernúncia investe sobre o público engolindo crianças e dando à luz, em seguida,
a uma bernuncinha.
BERNUNÇA MINHA BERNUNÇA
BERNUNÇA DO CORAÇÃO
BERNUNÇA SÓ DANÇA BEM
QUANDO ENTRA NO SALÃO
OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÁ
ARREDA DO CAMINHO
QUE A BERNUNÇA QUER PASSAR
Refrão
TAVA DEITADO NA SOMBRA
QUANDO OUVI FALAR EM GUERRA
QUANDO ACABA ERA A BERNUNÇA
QUE VINHA DESCENDO A SERRA
REFRÃO
A BERNUNÇA É UM BICHO BRABO
JÁ ENGOLIU MANÉ JOÃO
COME PÃO, COME BOLACHA
COME TUDO QUE LHE DÃO
REFRÃO
BERNUNÇA DO CORAÇÃO
BERNUNÇA SÓ DANÇA BEM
QUANDO ENTRA NO SALÃO
OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÊ, OLÁ
ARREDA DO CAMINHO
QUE A BERNUNÇA QUER PASSAR
Refrão
TAVA DEITADO NA SOMBRA
QUANDO OUVI FALAR EM GUERRA
QUANDO ACABA ERA A BERNUNÇA
QUE VINHA DESCENDO A SERRA
REFRÃO
A BERNUNÇA É UM BICHO BRABO
JÁ ENGOLIU MANÉ JOÃO
COME PÃO, COME BOLACHA
COME TUDO QUE LHE DÃO
REFRÃO
OH, SENHOR DONO DA CASA
VENHA NA PORTA DA FRENTE
VENHA VER A BRINCADEIRA
DO BICHO QUE ENGOLE GENTE
REFRÃO
BERNUNÇA QUE DANÇA BEM
ENTÃO PRESTE ATENÇÃO
DÁ UMA OLHADA EM TUA VOLTA
E ENGOLE ESSA MULTIDÃO
REFRÃO
OH, SENHOR DONO DA CASA
VENHA NA PORTA DOS FUNDOS
VENHA VER A BRINCADEIRA
DO BICHO QUE ENGOLE O MUNDO
REFRÃO
VENHA NA PORTA DA FRENTE
VENHA VER A BRINCADEIRA
DO BICHO QUE ENGOLE GENTE
REFRÃO
BERNUNÇA QUE DANÇA BEM
ENTÃO PRESTE ATENÇÃO
DÁ UMA OLHADA EM TUA VOLTA
E ENGOLE ESSA MULTIDÃO
REFRÃO
OH, SENHOR DONO DA CASA
VENHA NA PORTA DOS FUNDOS
VENHA VER A BRINCADEIRA
DO BICHO QUE ENGOLE O MUNDO
REFRÃO
A MARICOTA
É uma mulher altíssima, vaidosa e desengonçada, que ao dançar rodopiando esbarra seus enormes braços em quem estiver descuidado.
É uma mulher altíssima, vaidosa e desengonçada, que ao dançar rodopiando esbarra seus enormes braços em quem estiver descuidado.
FIZEMOS UM BAILE DE REIS
FIZEMOS UM BAILE DE COTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DE DANÇAR A MARICOTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DE DANÇAR A MARICOTA
FIZEMOS UM BAILE DE COTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DE DANÇAR A MARICOTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DE DANÇAR A MARICOTA
Refrão
A MARICOTA É MOÇA
É MOÇA E VAI SE CASAR
UMA MOÇA TÃO BONITA
MAIS PARECE UM PAU-DE-FITA
UMA MOÇA TÃO BONITA
MAIS PARECE UM PAU-DE-FITA
REFRÃO
DONA MARICOTA
NARIZ DE PIMENTÃO
DEIXOU CAIR AS CALÇAS
NO MEIO DO SALÃO
DEIXOU CAIR AS CALÇAS
NO MEIO DO SALÃO
REFRÃO
A MARICOTA É MOÇA
É MOÇA E VAI SE CASAR
UMA MOÇA TÃO BONITA
MAIS PARECE UM PAU-DE-FITA
UMA MOÇA TÃO BONITA
MAIS PARECE UM PAU-DE-FITA
REFRÃO
DONA MARICOTA
NARIZ DE PIMENTÃO
DEIXOU CAIR AS CALÇAS
NO MEIO DO SALÃO
DEIXOU CAIR AS CALÇAS
NO MEIO DO SALÃO
REFRÃO
A DONA MARICOTA
É MOÇA TÃO BONITA
ELA SÓ DANÇA BEM
COM SEU VESTIDO DE CHITA
ELA SÓ DANÇA BEM
COM SEU VESTIDO DE CHITA
REFRÃO
A NOSSA MARICOTA
ELA É TRABALHADEIRA
AQUI VAI NOSSA HOMENAGEM
ÀS MARICOTAS RENDEIRAS
AQUI VAI NOSSA HOMENAGEM
ÀS MARICOTAS RENDEIRAS
FIZEMOS UM BAILE DE REIS
FIZEMOS UM BAILE DE COTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DA MARICOTA IR EMBORA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DA MARICOTA IR EMBORA
É MOÇA TÃO BONITA
ELA SÓ DANÇA BEM
COM SEU VESTIDO DE CHITA
ELA SÓ DANÇA BEM
COM SEU VESTIDO DE CHITA
REFRÃO
A NOSSA MARICOTA
ELA É TRABALHADEIRA
AQUI VAI NOSSA HOMENAGEM
ÀS MARICOTAS RENDEIRAS
AQUI VAI NOSSA HOMENAGEM
ÀS MARICOTAS RENDEIRAS
FIZEMOS UM BAILE DE REIS
FIZEMOS UM BAILE DE COTA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DA MARICOTA IR EMBORA
ESTÁ CHEGANDO A HORA
DA MARICOTA IR EMBORA
CANTIGA FINAL
E TODOS OS BICHOS NO SALÃO
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
EU QUERO VER BOI-DE-MAMÃO
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
O NOSSO BOI JÁ VAI EMBORA
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
E TODOS OS BICHOS NO SALÃO
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
EU QUERO VER BOI-DE-MAMÃO
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
O NOSSO BOI JÁ VAI EMBORA
OI CIDADE SIM
OI CIDADE NÃO
MEIA-LUA DENTRO
MEIA-LUA FORA
SENHOR DONO DA CASA
NOSSO BOI JÁ VAI EMBORA
Bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
Bis
MEIA-LUA FORA
SENHOR DONO DA CASA
NOSSO BOI JÁ VAI EMBORA
Bis
EU CAIO, EU CAIO
NA BOCA DA NOITE
SERENO EU CAIO
Bis
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