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Um garoto chamado Rorbeto, isso mesmo, Rorbeto... achou estranho? mas é como este garoto se chamava. Filho de pais analfabetos não teve escolha, morava em uma favela perto do rio e levava uma vida difícil, sua casa não tinha gás, e nem chuveiro quente, mas nada disso atrapalhava a alegria de poder brincar de Rorbeto, que até então brincava e como era criança, não pensava nos problemas de sua vila e nem como resolver aquela situação.
Rorbeto ia para a escola todos os dias, e em um dia desses matinais, começou a contar seus dedos, ela contou: 1,2,3,4,5 e 6 ! contou seis dedos de uma das suas mãos, assustado resolveu contar os dedos dos pés e o da outra mão, mas só encontrou cinco em cada...
Rorbeto então, começou a pensar que havia algo de errado com ele, e escondeu a sua mão premiada em uma sacola de plástico para que ninguém visse aquela aberração que achava que tinha...
Certo dia, a professora de Rorbeto resolveu ensinar seus alunos como escrever, e então Rorbeto todo encabulado, resolveu escrever com a mão esquerda, não deu certo.
Um tempo depois ele escreveu o seu nome com a letra mais bonita de sua classe, e seus colegas diziam que queriam ser igual Rorbeto, o menino das mãos de ouro, como foi carinhosamente apelidado...
O garoto então ficou tão alegre em saber que seus colegas não se importavam com quantos dedos ele tinha, que resolveu ir jogar bola para comemorar!... e logo exclamou : - Furem a luva, que eu vou ser goleiro!
Passou-se os anos e o pai de Rorbeto, deixava de ser analfabeto e se lembrou do dia do nascimento do filho, se recordou quando o médico o perguntou que nome seria o da criança e ele respondeu RORBETO!, sem saber se estava certou ou errado, sua esposa também não tinha argumentos para contestar o marido pois também era analfabeta, o pai do garoto que agora se tornava um moço, disse a ele que descobriu que havia cadastrado o nome do filho errado, mas Rorbeto disse ao pai: - O amor sempre faz tudo certo...
Um garoto chamado Rorbeto, é um livro infantil, escrito por Gabriel Contino e ilustrado por Daniel Bueno.
Este foi o primeiro livro de Gabriel voltado ao público infantil, e ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro infantil em 2002, adorei o livro, apesar de me dar um ar de nostalgia ao me lembrar da minha infância em que tudo era tão fácil e ninguém se preocupava com problemas, a vida era só brincadeira e as pessoas de hoje, naquele tempo eram crianças que não sabiam o que era discriminação e não viam pobreza em nenhum lugar, e não enxergavam as diferenças ...
Rorbeto então, começou a pensar que havia algo de errado com ele, e escondeu a sua mão premiada em uma sacola de plástico para que ninguém visse aquela aberração que achava que tinha...
Certo dia, a professora de Rorbeto resolveu ensinar seus alunos como escrever, e então Rorbeto todo encabulado, resolveu escrever com a mão esquerda, não deu certo.
Um tempo depois ele escreveu o seu nome com a letra mais bonita de sua classe, e seus colegas diziam que queriam ser igual Rorbeto, o menino das mãos de ouro, como foi carinhosamente apelidado...
O garoto então ficou tão alegre em saber que seus colegas não se importavam com quantos dedos ele tinha, que resolveu ir jogar bola para comemorar!... e logo exclamou : - Furem a luva, que eu vou ser goleiro!
Passou-se os anos e o pai de Rorbeto, deixava de ser analfabeto e se lembrou do dia do nascimento do filho, se recordou quando o médico o perguntou que nome seria o da criança e ele respondeu RORBETO!, sem saber se estava certou ou errado, sua esposa também não tinha argumentos para contestar o marido pois também era analfabeta, o pai do garoto que agora se tornava um moço, disse a ele que descobriu que havia cadastrado o nome do filho errado, mas Rorbeto disse ao pai: - O amor sempre faz tudo certo...
Um garoto chamado Rorbeto, é um livro infantil, escrito por Gabriel Contino e ilustrado por Daniel Bueno.
Este foi o primeiro livro de Gabriel voltado ao público infantil, e ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro infantil em 2002, adorei o livro, apesar de me dar um ar de nostalgia ao me lembrar da minha infância em que tudo era tão fácil e ninguém se preocupava com problemas, a vida era só brincadeira e as pessoas de hoje, naquele tempo eram crianças que não sabiam o que era discriminação e não viam pobreza em nenhum lugar, e não enxergavam as diferenças ...
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